Equipe de Neuroeducação e Práticas Decoloniais.


Tecnologias Educacionais no Ensino de Língua Portuguesa
Considerando as demandas do contexto educacional contemporâneo, especialmente diante da crescente presença das tecnologias digitais, a equipe da vertente de Multiletramentos do Grupo de Pesquisa GALPDA realizou o minicurso “Tecnologias Educacionais no Ensino de Língua Portuguesa”, ofertado aos integrantes do grupo e aos alunos do mestrado em Letras do ProfLetras, da UFPA.
O minicurso teve como objetivo apresentar ferramentas digitais aplicáveis ao ensino de Língua Portuguesa, com base nos multiletramentos e nas práticas decoloniais, valorizando a diversidade cultural, os saberes locais e as múltiplas linguagens presentes nos contextos educativos.
Durante o encontro, foram exploradas ferramentas como o Google Maps, que permite trabalhar leitura e produção textual a partir de experiências geolocalizadas, narrativas de espaço e roteiros, promovendo conexões entre texto, território e identidade. O Padlet foi apresentado como um ambiente colaborativo, que estimula a construção coletiva de conhecimento, a organização de ideias e a valorização das múltiplas vozes no processo educativo.
O Wordwall e o Quizz foram abordados como plataformas de gamificação que tornam as práticas de ensino mais dinâmicas, além de possibilitar a construção de atividades que dialogam com diferentes estilos de aprendizagem, respeitando a diversidade dos estudantes. Já o Storyboard That foi apresentado como recurso para a criação de narrativas visuais, roteiros e quadrinhos, promovendo uma abordagem que integra diferentes linguagens — textual, visual e digital — de forma criativa e significativa.
A experiência formativa reafirma o compromisso da equipe em promover uma educação que, além de incorporar as tecnologias digitais, também seja sensível à pluralidade dos sujeitos, aos contextos socioculturais e à necessidade de práticas pedagógicas que rompam com modelos tradicionais, centralizadores e excludentes. Assim, o minicurso se constituiu como um espaço potente de reflexão e ressignificação do ensino de Língua Portuguesa, pautado no diálogo entre tecnologia, multiletramentos e inclusão.
Práticas Decoloniais de Oralidade, Leitura e Escrita




